Hoje tenho talvez a mais difícil das tarefas que me foram atribuídas nos meus vinte e dois anos de Rádio Rural. Falar em nome dos meus companheiros de trabalho, em homenagem àquele que foi para nós um ícone, mas, muito mais que isso, um amante do Rádio.
Estou aqui para fazer uma homenagem ao Mons. Américo, que nos deixou para sempre, há uma semana. Sua lembrança, porém, ainda pulsa bem viva dentro de nós, em nossos pensamentos. Estou denominando esta homenagem de singular pela simplicidade com que devo falar neste momento, mas, sobretudo pela emoção que me invade impedindo-me de fazê-la diferente.
Como representante dos que fazem a Rádio Rural só posso falar de Mons. Américo, falando da sua íntima afinidade com esta Rádio. A Rádio Rural de Mossoró não foi, em nossa opinião, apenas a maior obra de Mons. Américo em nossa Diocese. Conhecendo bem o Mons. Américo, entendemos que sua maior obra foi certamente o bem que fez aos ouvintes através das ondas da Rádio Rural, com seu modo de fazer rádio, com sua palavra amiga, com seu modo próprio de tratar as pessoas e os problemas sociais. Mons. Américo se dedicou à Rádio com toda garra, com todo vigor dos seus anos de homem maduro.
E como era feliz quando se dedicava a resolver problemas, planejar, mobilizar, reunir, falar, enfim comemorar a existência da Rural como seu diretor. Dos 46 anos da Rádio Rural o Mons. Américo esteve em seu comando por mais de 30 anos. Logo, pode-se dizer que sua alma deu vida a Rural por mais de 03 décadas. Aprendemos com ele que a Rádio Rural de Mossoró nasceu com uma missão bem definida: anunciar sobre os telhados o Evangelho de Jesus Cristo. Nisto estava contida a tarefa de fazer chegar aos ouvintes daquele longínquo 1963, quando foi instalada em nossa cidade, o conhecimento das primeiras letras, através das escolas radiofônicas. Está contida a tarefa de levar ao ouvinte de hoje o conhecimento de sua cidadania, dos seus direitos e deveres. Está contida também a tarefa de realizar junto ao nosso ouvinte de hoje, sua missão evangelizadora quando dirige a todos os princípios e valores da Igreja, quando promove a alegria, quando cria a consciência da valorização do homem e da mulher como pessoa e quando exalta a cultura de nossa gente.
Monsenhor Américo não só viu a Rádio Rural nascer. Ele concebeu e assumiu a idéia de fazer existir em nossa Diocese, uma Emissora de rádio. Como ele próprio afirmou, o projeto de criação da Rádio Rural foi um sonho que se tornou realidade graças ao esforço de muitos. Com o apoio do então Bispo diocesano Dom gentil Diniz Barreto, ele trabalhou incessantemente para ver realizado este sonho que se concretizou com os recursos obtidos através da primeira Campanha da Fraternidade realizada na Diocese em 1962.
É do conhecimento da população que, estando á frente da Rádio Rural, o Mons. Américo mobilizou durante muito tempo a cidade e a região com promoções como: A Feira da providência, o Festival dos Municípios e o Concurso A Mais Bela Voz, além de conduzir com lucidez e coerência o serviço de radiodifusão prestado pela rádio. Para ele, a Rádio sempre foi um instrumento da Igreja a serviço da evangelização, da propagação da fé e da educação do povo. Fazia questão de levar a presença da Rádio a todos os acontecimentos relativos à vida Igreja na Diocese. Dinâmico e batalhador por natureza, Mons. Américo, tornou-se líder entre os que faziam e dirigiam rádios católicas no Brasil. Por sua dedicação ao rádio e sua obstinação por seus objetivos, participou e foi convidado para dirigir a UNDA/Brasil – instituição que congrega emissoras Católicas do país, tendo renunciado a este convite para permanecer em Mossoró. Foi parceiro da ALER- Associação Latino - americana de Emissoras de Rádio, instituição que capacitava multiplicadores para educação radiofônica. Foi pioneiro na integração das Emissoras de Natal, Mossoró e Caicó, promovendo reuniões e encontros tendo em vista uma ação conjunta da Igreja em todo o Estado. Esta integração concretizou-se durante muito tempo através do link noticioso entre as 3 rádios, intitulado de Jornal Regional. Nos últimos tempos, buscou a expansão desta integração com outras rádios católicas do país, através da Rede Católica de Rádio – RCR, inserindo na Programação da Rural, o mais dinâmico Jornal – Brasil Hoje.
Uma marca deixada por Mons. Américo e que atravessa quatro décadas, é a da credibilidade. Com seu trabalho fundamentado na orientação da Fé cristã, a Rádio Rural de Mossoró ganhou espaço e credibilidade no coração da nossa gente. Amadurecida pela experiência, busca a modernidade, a eficiência, a qualidade de seus serviços e de sua mensagem como Igreja e como empresa de radiodifusão constituída de homens e mulheres que acreditam na construção da história, acreditam na força do rádio, na vida e na esperança, conforme afirmou o Mons. Américo em sua fala por ocasião da celebração dos 42 anos da Rádio Rural de Mossoró.
Estou aqui para fazer uma homenagem ao Mons. Américo, que nos deixou para sempre, há uma semana. Sua lembrança, porém, ainda pulsa bem viva dentro de nós, em nossos pensamentos. Estou denominando esta homenagem de singular pela simplicidade com que devo falar neste momento, mas, sobretudo pela emoção que me invade impedindo-me de fazê-la diferente.
Como representante dos que fazem a Rádio Rural só posso falar de Mons. Américo, falando da sua íntima afinidade com esta Rádio. A Rádio Rural de Mossoró não foi, em nossa opinião, apenas a maior obra de Mons. Américo em nossa Diocese. Conhecendo bem o Mons. Américo, entendemos que sua maior obra foi certamente o bem que fez aos ouvintes através das ondas da Rádio Rural, com seu modo de fazer rádio, com sua palavra amiga, com seu modo próprio de tratar as pessoas e os problemas sociais. Mons. Américo se dedicou à Rádio com toda garra, com todo vigor dos seus anos de homem maduro.
E como era feliz quando se dedicava a resolver problemas, planejar, mobilizar, reunir, falar, enfim comemorar a existência da Rural como seu diretor. Dos 46 anos da Rádio Rural o Mons. Américo esteve em seu comando por mais de 30 anos. Logo, pode-se dizer que sua alma deu vida a Rural por mais de 03 décadas. Aprendemos com ele que a Rádio Rural de Mossoró nasceu com uma missão bem definida: anunciar sobre os telhados o Evangelho de Jesus Cristo. Nisto estava contida a tarefa de fazer chegar aos ouvintes daquele longínquo 1963, quando foi instalada em nossa cidade, o conhecimento das primeiras letras, através das escolas radiofônicas. Está contida a tarefa de levar ao ouvinte de hoje o conhecimento de sua cidadania, dos seus direitos e deveres. Está contida também a tarefa de realizar junto ao nosso ouvinte de hoje, sua missão evangelizadora quando dirige a todos os princípios e valores da Igreja, quando promove a alegria, quando cria a consciência da valorização do homem e da mulher como pessoa e quando exalta a cultura de nossa gente.
Monsenhor Américo não só viu a Rádio Rural nascer. Ele concebeu e assumiu a idéia de fazer existir em nossa Diocese, uma Emissora de rádio. Como ele próprio afirmou, o projeto de criação da Rádio Rural foi um sonho que se tornou realidade graças ao esforço de muitos. Com o apoio do então Bispo diocesano Dom gentil Diniz Barreto, ele trabalhou incessantemente para ver realizado este sonho que se concretizou com os recursos obtidos através da primeira Campanha da Fraternidade realizada na Diocese em 1962.
É do conhecimento da população que, estando á frente da Rádio Rural, o Mons. Américo mobilizou durante muito tempo a cidade e a região com promoções como: A Feira da providência, o Festival dos Municípios e o Concurso A Mais Bela Voz, além de conduzir com lucidez e coerência o serviço de radiodifusão prestado pela rádio. Para ele, a Rádio sempre foi um instrumento da Igreja a serviço da evangelização, da propagação da fé e da educação do povo. Fazia questão de levar a presença da Rádio a todos os acontecimentos relativos à vida Igreja na Diocese. Dinâmico e batalhador por natureza, Mons. Américo, tornou-se líder entre os que faziam e dirigiam rádios católicas no Brasil. Por sua dedicação ao rádio e sua obstinação por seus objetivos, participou e foi convidado para dirigir a UNDA/Brasil – instituição que congrega emissoras Católicas do país, tendo renunciado a este convite para permanecer em Mossoró. Foi parceiro da ALER- Associação Latino - americana de Emissoras de Rádio, instituição que capacitava multiplicadores para educação radiofônica. Foi pioneiro na integração das Emissoras de Natal, Mossoró e Caicó, promovendo reuniões e encontros tendo em vista uma ação conjunta da Igreja em todo o Estado. Esta integração concretizou-se durante muito tempo através do link noticioso entre as 3 rádios, intitulado de Jornal Regional. Nos últimos tempos, buscou a expansão desta integração com outras rádios católicas do país, através da Rede Católica de Rádio – RCR, inserindo na Programação da Rural, o mais dinâmico Jornal – Brasil Hoje.
Uma marca deixada por Mons. Américo e que atravessa quatro décadas, é a da credibilidade. Com seu trabalho fundamentado na orientação da Fé cristã, a Rádio Rural de Mossoró ganhou espaço e credibilidade no coração da nossa gente. Amadurecida pela experiência, busca a modernidade, a eficiência, a qualidade de seus serviços e de sua mensagem como Igreja e como empresa de radiodifusão constituída de homens e mulheres que acreditam na construção da história, acreditam na força do rádio, na vida e na esperança, conforme afirmou o Mons. Américo em sua fala por ocasião da celebração dos 42 anos da Rádio Rural de Mossoró.
Leonizia Oliveira e Zilda Gê
Mossoró, 12 de out. 2009
Mossoró, 12 de out. 2009