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Artigo: A COPA E AS CHUVAS

Nestes tempos de Copa, as atenções todas se voltam para a África do Sul, onde se realizam em dias diversos, os jogos de vários países que estão participando. Pela facilidade moderna da televisão, tanto neste ano, como nos anteriores, o mundo inteiro pode assistir a todos os jogos com entusiasmo e até julgar a capacidade de cada jogador.
Nestes dias, o Brasil parou, os bancos fecharam; o Congresso (que já não prima pelas suas obrigações) encerrou a tempo, as sessões; as escolas decretaram feriado o dia do jogo; o Poder executivo nacional, cujo Presidente todo dia fala em termos futebolísticos, também fez feriado. Até as igrejas tiveram de mudar os horários dos atos religiosos. Não foi um feriado; foram férias extra, como “comemoração patriótica”. Nem o carnaval consegue este assombroso descanso recreativo.
A única coisa que atrapalhou os feriados facultativos foi a barulheira das cornetas “vuvuzelas”, ensurdecedoras pelo excesso de decibéis... A perunta que se pode fazer é sobre quem vai repor e como as muitas horas em que o Brasil parou por causa da Copa. Poder-se-ia dizer (com permissão dos médicos) que o país sofreu um tranze de “catalepsia”. Parou.
Ao mesmo tempo em que o país parava para ver o futebol da Copa de 2010, a natureza despejava cataratas lá das nuvens, violentos dilúvios sobre Pernambuco e sobretudo Alagoas: casas destruídas, móveis nadando na correnteza, alimentos “ensanduichados” de barro, lágrimas e agonia. Como socorrer nossos irmãos nordestinos? Os que conseguiram escapar da morte, foram recolhidos em escolas, sem conforto, sem recursos, sem o mínimo de dignidade.
Por certo, organizações de caridade, a Igreja e o próprio Governo, vendo tantas pessoas amontoadas em abrigos, sofrendo humilhação e fome por causa das chuvas naquelas regiões, irão socorrê-las com o auxílio de todos nós para aliviar os sofrimentos dessa gente. Que Deus nos abra o coração e as mãos em favor de nossos irmãos atingidos pelas recentes chuvas no Nordeste. E choverão sobre nós as ricas graças do Coração de Deus.

Dom Benedicto de Ulhoa Vieira

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