Depois da copa do mundo o país inteiro volta a sua atenção para o processo eleitoral. Em outubro de 2010, iremos, mais uma vez, eleger os nossos representantes tanto para o executivo – federal e estadual – como para o legislativo também nacional (parte do Senado e os deputados federais) e estadual.
Uma grande responsabilidade e uma importante missão: colocar na urna não só o nosso voto pessoal, mas a consciência de que o nosso voto tem conseqüências para a vida do povo, para o futuro do nosso país. Neste sentido, torna-se cada vez mais forte o lema: Voto não tem preço, voto tem conseqüências.
Todo processo democrático é um longo e nem sempre fácil esforço pessoal e coletivo para conquistar uma plena cidadania. Nos últimos anos surgiu um movimento em nível nacional de amadurecimento coletivo da responsabilidade quanto ao voto. Foi a lei 9840, de iniciativa popular, de combate à corrupção eleitoral, que se materializou em comitês da sociedade civil organizada para acompanhar o processo eleitoral envolvendo Ministério Público, OAB, igrejas, sindicatos, associações, clubes de serviço, Policia Militar e demais entes da sociedade, visando eleições transparentes e que se evitem crimes eleitorais como a compra de votos.
Ultimamente, outra iniciativa popular denominada “Ficha limpa”, que recolheu mais de um milhão e meio de assinaturas, tornou-se, sem querer, uma manifestação plebiscitária em todo o Brasil. Aprovada pela Câmara Federal, pelo Senado e sancionada logo depois pelo Presidente, é hoje uma bandeira simbólica
que indica à sociedade o caminho a seguir, o poder imenso que está nas mãos do povo e a estrada a ser percorrida para outras leis que vão aprimorar o exercício da cidadania. Espera-se que nestas eleições o povo avance no exercício da democracia e faça brilhar sinais de esperança. A Igreja Católica não apresenta candidatos/as próprios/as. Qualquer sinal nesta linha deve ser interpelado à luz dos documentos oficiais de nossos pastores que indicam com força profética a importância do voto e os critérios que devem valer no nosso compromisso como cristãos. Por meio da metodologia – ver, julgar e agir – desejamos que as eleições de 2010 nos conduzam a pisar firme no chão, na esperança de construirmos o Brasil que desejamos: um país de todos e para todos.
Dom Mariano Manzana
Uma grande responsabilidade e uma importante missão: colocar na urna não só o nosso voto pessoal, mas a consciência de que o nosso voto tem conseqüências para a vida do povo, para o futuro do nosso país. Neste sentido, torna-se cada vez mais forte o lema: Voto não tem preço, voto tem conseqüências.
Todo processo democrático é um longo e nem sempre fácil esforço pessoal e coletivo para conquistar uma plena cidadania. Nos últimos anos surgiu um movimento em nível nacional de amadurecimento coletivo da responsabilidade quanto ao voto. Foi a lei 9840, de iniciativa popular, de combate à corrupção eleitoral, que se materializou em comitês da sociedade civil organizada para acompanhar o processo eleitoral envolvendo Ministério Público, OAB, igrejas, sindicatos, associações, clubes de serviço, Policia Militar e demais entes da sociedade, visando eleições transparentes e que se evitem crimes eleitorais como a compra de votos.
Ultimamente, outra iniciativa popular denominada “Ficha limpa”, que recolheu mais de um milhão e meio de assinaturas, tornou-se, sem querer, uma manifestação plebiscitária em todo o Brasil. Aprovada pela Câmara Federal, pelo Senado e sancionada logo depois pelo Presidente, é hoje uma bandeira simbólica
que indica à sociedade o caminho a seguir, o poder imenso que está nas mãos do povo e a estrada a ser percorrida para outras leis que vão aprimorar o exercício da cidadania. Espera-se que nestas eleições o povo avance no exercício da democracia e faça brilhar sinais de esperança. A Igreja Católica não apresenta candidatos/as próprios/as. Qualquer sinal nesta linha deve ser interpelado à luz dos documentos oficiais de nossos pastores que indicam com força profética a importância do voto e os critérios que devem valer no nosso compromisso como cristãos. Por meio da metodologia – ver, julgar e agir – desejamos que as eleições de 2010 nos conduzam a pisar firme no chão, na esperança de construirmos o Brasil que desejamos: um país de todos e para todos.
Dom Mariano Manzana