Madrugada do dia cinco de outubro de 2009... Passava das quatro horas da manhã, estava acordado quando veio em minha mente a melodia de uma música que costuma ser cantada na Catedral, antes do início das celebrações eucarística, aquele mantra: “Isto é o amor, eterno amor...” Confesso que estranhei e imediatamente pensei que poderia ter acontecido algo com algum parente, e sem conseguir dormir fiquei inquieto. Momentos depois tive a sensação de ter ouvido o toque do sino de uma igreja e imaginei que seria o da Capela São Vicente, chamando o povo para a missa, mas logo concluir: “Não, é só impressão minha, hoje não é domingo!”
Impressionado, não demorei muito lembrar do estado de saúde do Monsenhor Américo... Será?! O relógio já marcava cinco horas e alguns minutos e se alguma coisa de mais grave tivesse acontecido teríamos a confirmação pela Rádio Rural. E no instante que liguei o rádio ouvi o vigário Geral da diocese, o pe. Flávio Augusto comunicar: “É com pesar que anunciamos, que hoje, às 4h30min... o Mons. Américo Simonetti fez sua Páscoa definitiva”.
Aquele momento, para mim, chegava ao fim um capítulo dos mais importantes da história da Igreja em Mossoró. Morria não apenas um padre, o Pároco de Santa Luzia, o Cura da catedral, o fundador da Rádio Rural, morria um profeta dos dias atuais, que amou sua Igreja e seu povo até o ultimo instante.
Talvez tenha se abatido com a doença e proximidade da morte, mas não se deixou dominar por ela. Em suas pregações falava-nos de Cristo que venceu a morte enfrentando-a; em sua doença testemunhou este Cristo, vivo e presente em nosso meio. Nos últimos instantes de sua vida ainda pensava na Festa de Nossa Padroeira, nos funcionários da Catedral, na Pastoral da Juventude, na formação dos Agentes de Pastoral. Certamente estas preocupações era uma visão do céu que o esperava.
Sei que muitos terão como recordação do Pe. Américo, a Festa de Santa Luzia, mas seu maior feito foi anunciar o Cristo. Para isto, usou os mais diversos instrumentos: A Rádio Rural, o Departamento Diocesano de Ação Social, o Curso de Teologia, o informativo “O Semeador”, a Missão 13 e a própria Festa de Santa Luzia.
Outubro de 2010, dia 05, doze meses depois, tempo insuficiente para matar a saudade, apagar as lembranças. O tempo continuará a passar e certamente lembraremos sempre do Monsenhor Américo quando ouvirmos a frase que muitos ainda haverão de gritar, mas não como ele: “MOSSORÓ COM ALEGRIA SAÚDA SANTA LUZIA!”
Texto: Fernando Leite
Impressionado, não demorei muito lembrar do estado de saúde do Monsenhor Américo... Será?! O relógio já marcava cinco horas e alguns minutos e se alguma coisa de mais grave tivesse acontecido teríamos a confirmação pela Rádio Rural. E no instante que liguei o rádio ouvi o vigário Geral da diocese, o pe. Flávio Augusto comunicar: “É com pesar que anunciamos, que hoje, às 4h30min... o Mons. Américo Simonetti fez sua Páscoa definitiva”.
Aquele momento, para mim, chegava ao fim um capítulo dos mais importantes da história da Igreja em Mossoró. Morria não apenas um padre, o Pároco de Santa Luzia, o Cura da catedral, o fundador da Rádio Rural, morria um profeta dos dias atuais, que amou sua Igreja e seu povo até o ultimo instante.
Talvez tenha se abatido com a doença e proximidade da morte, mas não se deixou dominar por ela. Em suas pregações falava-nos de Cristo que venceu a morte enfrentando-a; em sua doença testemunhou este Cristo, vivo e presente em nosso meio. Nos últimos instantes de sua vida ainda pensava na Festa de Nossa Padroeira, nos funcionários da Catedral, na Pastoral da Juventude, na formação dos Agentes de Pastoral. Certamente estas preocupações era uma visão do céu que o esperava.
Sei que muitos terão como recordação do Pe. Américo, a Festa de Santa Luzia, mas seu maior feito foi anunciar o Cristo. Para isto, usou os mais diversos instrumentos: A Rádio Rural, o Departamento Diocesano de Ação Social, o Curso de Teologia, o informativo “O Semeador”, a Missão 13 e a própria Festa de Santa Luzia.
Outubro de 2010, dia 05, doze meses depois, tempo insuficiente para matar a saudade, apagar as lembranças. O tempo continuará a passar e certamente lembraremos sempre do Monsenhor Américo quando ouvirmos a frase que muitos ainda haverão de gritar, mas não como ele: “MOSSORÓ COM ALEGRIA SAÚDA SANTA LUZIA!”
Texto: Fernando Leite