A 6ª Romaria das Famílias, que acontece no dia 16 de agosto,
no Santuário do Lima, em Patu/RN, estará celebrando os 30 anos do Encontro de
Casais com Cristo na Diocese de Mossoró e acolherá a Capela de Nossa Senhora da
Piedade vinda de Belo Horizonte, que estará peregrinando em todas as dioceses
do Brasil anunciando o XXI Congresso Nacional do ECC, em julho de 2016. A
romaria também estará em consonância com
a Semana Nacional da Família e com o VIII Encontro Mundial das Famílias, a ser
realizado na Filadélfia/EUA, entre os dias 22 e 27 de setembro, com a presença
do Papa Francisco. Ele diz que antes de tudo “somos criados para amar, como
reflexo de Deus e do Seu amor” e que é na união conjugal entre o homem e a
mulher que se realiza esta vocação, “no sinal de reciprocidade e de comunhão de
vida plena e definitiva”.
Quando um homem e uma mulher se unem em matrimônio, Deus “se
reflete neles”. Da mesma maneira, como indica São Paulo na Carta aos Efésios,
nos esposos cristãos reflete-se “a relação instaurada de Cristo com a Igreja,
uma relação esponsal”. As três características do amor que Jesus nutre pela
Igreja, a Sua esposa, são a fidelidade, a perseverança e a fecundidade, que são
também as características de um autêntico casamento cristão, no qual o amor se apresenta
sobretudo de dois modos: como custódia recíproca e como fraternidade.
O Papa também é consciente dos problemas atuais enfrentados
pelas famílias. Francisco não se esconde quando se trata de denunciar os
ataques que sofre a família, fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher,
mas nele prevalece sempre o desejo de, por sua vez, olhar a questão de maneira
positiva.
O compromisso de todos, começando pelos pastores, deve ser o
de “reconhecer quanto é bonito, verdadeiro e bom formar uma família, ser
família hoje, quanto é indispensável isto para a vida do mundo, para o futuro
da humanidade”, afirmou. “É-nos pedido colocar em evidência o luminoso plano de
Deus sobre a família e ajudar os cônjuges a vivê-lo com alegria em sua
existência, acompanhá-los em tantas dificuldades, com uma pastoral inteligente,
corajosa e plena de amor”.
Na vida conjugal, valem sempre três palavras mágicas: “por
favor, obrigado e desculpa”. “Por favor: para não ser intruso na vida do
cônjuge. Obrigado: para agradecer ao cônjuge por aquilo que fez por mim. E
visto que todos nós erramos, a outra palavra, que é um pouco mais difícil de
dizer, mas necessária - desculpa. Com estas três palavras, com a oração do
esposo pela esposa e vice-versa e com o fato de fazer as pazes sempre antes que
termine o dia, o casamento vai adiante”.