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Conclusão da III Trimestral de Pastoral em Mossoró- RN



Combate a corrupção, socialização das pastorais sociais e a crise hídrica foram o foco da Trimestral. A III Trimestral de Pastoral aconteceu de 21 a 22 no Centro de Treinamento.

1. Corrupção
Apresentação da campanha articulada pelo MPF para o combate a corrupção.
Prevenção, punição e fim da impunidade são o triplé das 10 medidas contra a corrupção sistêmica, que perpassa todos os partidos, enfim, todas as instituições.
- 200 bilhões é o valor desviado por ano no Brasil pela corrupção. Esse dinheiro daria para tirar os 10 milhões que ainda vivem na miséria absoluta.
- daria pra garantir saúde e educação pública de primeiro mundo.
- O apelo é convocar a sociedade civil para construir muros a fim de combater a corrupção e a impunidade no Brasil.
- Não perdemos a esperança e a indignação. Quem perde a esperança no combate ao mal está contribuindo para que o mal se prolifere mais ainda. No cristão tudo pode acabar, menos a esperança.

2. Socialização das pastorais e entidades caritativas
Cada pastoral apresentou dois avanços e duas dificuldades nos seus respectivos trabalhos. Por unanimidade, as oito entidades caritativas elogiaram o terceiro domingo da solidariedade realizado mensalmente nas paróquias de Mossoró.



3. Crise hídrica
Partindo da encíclica “Laudato Si “ do papa Francisco, Procópio e Ramiro fizeram uma reflexão provocadora sobre o modo como lidamos com a água, tendo em vista a sua escassez, uma vez que entramos para o quarto ano de seca. É a primeira vez que o Nordeste passa pela maior estiagem. 

Nunca os reservatórios (barragens, açudes) tiveram com o nível tão crítico como agora.
- De toda a água que há no semiárido, apenas 3% é potável.
- Urgência de racionamento d'Água. A barragem Armando Ribeiro, que tem capacidade para mais de 

2 bilhões de metros cúbicos, tem, hoje, menos de 600 milhões, é o nível mais baixo desde 1965.


Como conviver e que mecanismos usarmos para criarmos a consciência de que a água é o principal determinante humano para nos mantermos vivo, e, portanto, diante da sua escassez, devemos repensar o nosso comportamento ético frente ao universo socioambiental.

Texto- Padre Talvacy Chaves