Cidade do Vaticano (RV) – O Papa meditou junto com seus colaboradores da Cúria Romana, na manhã da sexta-feira (18/12), as palavras do Pe. Raniero Cantalamessa na terceira pregação do Advento, dividida em três capítulos.
O tema da reflexão foi a presença de “Maria no Mistério de Cristo e da Igreja”. Na primeira parte, analisou-se a mariologia na Constituição Dogmática Lumen gentium, de 1964.
Ao recordar o que o Concílio disse sobre isso, Pe. Cantalamessa destacou: “Junto com o título Mãe de Deus e dos crentes, a outra categoria fundamental que o Concílio usa para ilustrar o papel de Maria, é a de modelo, ou de figura”.
Ecumenismo
O segundo item abordou Nossa Senhora em uma perspectiva ecumênica. Aqui, Pe. Cantalamessa trouxe à tona o exemplo dos escritos uma mulher evangélica que fundou uma congregação inspirada em Maria e citou Lutero – “que até o fim de sua vida honrou Maria”.
“O racionalismo que admite só o que se pode compreender com a razão, difundindo-se, jogou fora das Igrejas evangélicas as festas de Maria e tudo o que se refere à ela, e fez perder o sentido de toda referência bíblica a Maria: e desta herança sofremos ainda hoje”, citou o pregador da Casa Pontifícia.
Por fim, Maria foi apresentada como mãe e filha da Misericórdia.
“Maria é mãe de misericórdia em um duplo sentido. Foi a porta através da qual a misericórdia de Deus, com Jesus, entrou no mundo, e agora é a porta por meio da qual nós entramos na misericórdia de Deus, nos apresentamos diante do ‘trono da misericórdia’ que é a Trindade”.
Confira na íntegra o texto da pregação no site da Rádio Vaticano