“AMAR E SER AQUILO QUE DEUS QUER”
O clero de nossa Diocese se reúne todos os anos no mês
de julho, no Santuário de Nossa Senhora dos Impossíveis, Serra do Lima, em Patu,
para o tradicional retiro anual. Um momento especial para renovar nossa
espiritualidade sacerdotal e comunhão fraterna, em vista de uma vivência mais
frutuosa de nossa vocação.
O retiro deste ano será de 04 a 07 deste mês e contará
pela primeira vez em nossa história com
um pregador que não é sacerdote, não faz parte de nenhum clero diocesano como
era o costume. O pregador será o senhor Hamilton Apolônio, casado e com três
filhos, fundador da Comunidade Católica Boa Nova. Comunidade esta que tem a
chamada “Casa de Acolhimento Papa Francisco” em nossa Diocese. Um fato
significativo em nosso histórico de retiros anuais. As comunidades novas muito
têm colaborado com a evangelização em nosso país. Tendo em vista que o tema a
ser meditado no retiro é o proposto pelo Papa Francisco ao proclamar o Ano da
Misericórdia, achamos por bem nos deixar provocar pela experiência de toda uma
comunidade, na pessoa do seu fundador, que tem como carisma: Amar e ser aquilo
que Deus quer, e evangeliza mais particularmente por meio do “acolhimento e
recuperação de jovens do sexo masculino que desejam sair do vício das drogas e
álcool.” Muito importante para a vocação é a capacidade de, num retiro anual, o
clero se deixar tocar, questionar, alcançar pela realidade em que vive,
tornando-a meditação, oração, escuta de
Deus na voz das ovelhas. Além disto, procurar aprender com outras formas de
vida consagrada as experiências diversas, tornando-as referências importantes
para o bom desempenho da própria vida sacerdotal.
Não
tenho dúvidas de que será um momento marcante em nosso histórico de retiros, em
nossa oração e meditação particular, como também no conceito que temos de retiro
para clérigos, com a presença de Hamilton Apolônio como instrumento de Deus
para este momento específico de nossa vocação.
Peço
a oração de todos para que possamos voltar do retiro renovados, animados e estimulados em nossa vocação para
que o “rebanho não pereça por falta de pastores”. Ao contrário, que Deus, a
exemplo do Bom Pastor, nos dê bons e
santos pastores.
Dom Mariano Manzana
Jornal A Luz de Julho/2016