Das convicções surgem pistas de ação. Pista indica caminho, para onde ir. Que rumo deve seguir uma diocese que quer ser Igreja missionária, em missão permanente? Algumas pistas:
1) Tudo na diocese deve ser visto, planejado e avaliado para atualizar e viver a missão de Jesus Cristo no território diocesano. Tudo mesmo.
2) Uma diocese missionária é chamada a prestar três serviços principais: às pessoas, à comunidade eclesial, à sociedade, inclusive ao Planeta. As situações concretas dirão quais aspectos trabalhar mais e como.
3) Por serviço às pessoas, entendemos: ajudarmo-nos uns aos outros a sermos pessoas verdadeiras, sujeitos co-responsáveis. Da idolatria da razão e das emoções, devemos passar à busca e realização do sentido verdadeiro da vida.
4) Cultivar a espiritualidade do seguimento de Jesus Cristo, através do estudo do evangelho do ano litúrgico, para dar sentido à vida.
5) Por serviço à Igreja diocesana, entendemos: fazer da diocese uma grande rede unida de comunidades, que sejam eclesiais, presentes lá na base da sociedade, participativas, acolhedoras, solidárias, missionárias, com suas celebrações vivas, com sua organização autônoma, mas sempre em comunhão com a Igreja diocesana.
6) Por serviço à sociedade, que vive no território diocesano, entendemos: trabalhar em mutirão com as forças vivas da sociedade, para que cresça o compromisso com a vida e a cidadania de todos, especialmente dos mais necessitados e excluídos. É promover a vivência de valores profundamente humanos, como a ética, a solidariedade, a justiça; a honestidade, a coerência.
7) Cuidar, conviver com o Planeta Terra, casa de todos. A humanidade não tem outra casa disponível. Está em jogo a sua sobrevivência.
8) Cultivar e promover um estilo de vida simples, sóbrio, partilhado, ecológico, fraterno, sem consumismo e sem ganância, para viver bem e melhor.
9) Tudo na vida da diocese deve ter a marca da missão-serviço. Somente uma profunda espiritualidade do seguimento de Jesus garante e sustenta a missão-serviço. Para que tudo isso aconteça, é preciso passar de uma Igreja hierárquica, dividida em clero e leigos, a uma Igreja ministerial, onde tudo é serviço, é ministério. Lamentavelmente, a palavra ‘leigo’ passou a significar, para muitos, o “não ordenado”, aquele que não sabe e nem pode, o executor de tarefas, em lugar de significar membro ativo e co-responsável. É urgente recuperar os leigos como ‘sujeitos eclesiais’, com sua vocação específica. É a saída para muitos problemas da Igreja. Já houve e há muita coisa boa acontecendo a esse respeito, mas as situações urgentes de hoje exigem mais avanço, mais ousadia. É preciso fazer da diocese um canteiro de obras movido pela ação do Espírito, é preciso fazer acontecer um novo Pentecostes, com grande liberdade interior e ousadia. Entre várias possibilidades, a seguir sugerimos uma em modo especial: o resgate da figura eclesial do missionário/ a leigo. Não se trata de institucionalizar, de amarrar a figura do missionário leigo nos esquemas de uma organização fria, e sim, de dar toda a oportunidade a esse ministério fecundo e profético. Afinal, os primeiros passos da Igreja deram-se graças a missionários itinerantes, quando ainda não havia distinção entre clero e leigos.
Padre Luis Mosconi
1) Tudo na diocese deve ser visto, planejado e avaliado para atualizar e viver a missão de Jesus Cristo no território diocesano. Tudo mesmo.
2) Uma diocese missionária é chamada a prestar três serviços principais: às pessoas, à comunidade eclesial, à sociedade, inclusive ao Planeta. As situações concretas dirão quais aspectos trabalhar mais e como.
3) Por serviço às pessoas, entendemos: ajudarmo-nos uns aos outros a sermos pessoas verdadeiras, sujeitos co-responsáveis. Da idolatria da razão e das emoções, devemos passar à busca e realização do sentido verdadeiro da vida.
4) Cultivar a espiritualidade do seguimento de Jesus Cristo, através do estudo do evangelho do ano litúrgico, para dar sentido à vida.
5) Por serviço à Igreja diocesana, entendemos: fazer da diocese uma grande rede unida de comunidades, que sejam eclesiais, presentes lá na base da sociedade, participativas, acolhedoras, solidárias, missionárias, com suas celebrações vivas, com sua organização autônoma, mas sempre em comunhão com a Igreja diocesana.
6) Por serviço à sociedade, que vive no território diocesano, entendemos: trabalhar em mutirão com as forças vivas da sociedade, para que cresça o compromisso com a vida e a cidadania de todos, especialmente dos mais necessitados e excluídos. É promover a vivência de valores profundamente humanos, como a ética, a solidariedade, a justiça; a honestidade, a coerência.
7) Cuidar, conviver com o Planeta Terra, casa de todos. A humanidade não tem outra casa disponível. Está em jogo a sua sobrevivência.
8) Cultivar e promover um estilo de vida simples, sóbrio, partilhado, ecológico, fraterno, sem consumismo e sem ganância, para viver bem e melhor.
9) Tudo na vida da diocese deve ter a marca da missão-serviço. Somente uma profunda espiritualidade do seguimento de Jesus garante e sustenta a missão-serviço. Para que tudo isso aconteça, é preciso passar de uma Igreja hierárquica, dividida em clero e leigos, a uma Igreja ministerial, onde tudo é serviço, é ministério. Lamentavelmente, a palavra ‘leigo’ passou a significar, para muitos, o “não ordenado”, aquele que não sabe e nem pode, o executor de tarefas, em lugar de significar membro ativo e co-responsável. É urgente recuperar os leigos como ‘sujeitos eclesiais’, com sua vocação específica. É a saída para muitos problemas da Igreja. Já houve e há muita coisa boa acontecendo a esse respeito, mas as situações urgentes de hoje exigem mais avanço, mais ousadia. É preciso fazer da diocese um canteiro de obras movido pela ação do Espírito, é preciso fazer acontecer um novo Pentecostes, com grande liberdade interior e ousadia. Entre várias possibilidades, a seguir sugerimos uma em modo especial: o resgate da figura eclesial do missionário/ a leigo. Não se trata de institucionalizar, de amarrar a figura do missionário leigo nos esquemas de uma organização fria, e sim, de dar toda a oportunidade a esse ministério fecundo e profético. Afinal, os primeiros passos da Igreja deram-se graças a missionários itinerantes, quando ainda não havia distinção entre clero e leigos.
Padre Luis Mosconi