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Martírio sofrido pela Beata Lindalva Justo faz 26 anos


No amanhecer do dia 9 de abril de 1993, Sexta-feira Santa, Irmã Lindalva participou da Via-Sacra, na Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, em Salvador/BA. Ao regressar, serviu o café da manhã aos idosos, como de costume. A irmã – ocupada com o serviço – não percebeu que Augusto (interno) se aproximava. Foi surpreendida com um toque no ombro. Ao virar-se, recebeu os golpes que lhe tiraram a vida. Um senhor ainda tentou intervir, mas Augusto ameaçou de morte quem ousasse se aproximar. Após o crime, o assassino foi esperar a polícia sentado em um banco, na frente do abrigo. Após condenação, foi internado em um manicômio judiciário. Os médicos legistas identificaram 44 perfurações no corpo da religiosa. Imediatamente seu assassinato foi identificado pela comunidade católica como martírio e associou a tragédia às celebrações da Sexta-Feira da Paixão.
A Beata Lindalva Justo de Oliveira, FDC, nasceu em Assu (RN) em 20 de outubro de 1953 e foi barbaramente assassinada em Salvador, em plena Sexta-feira Santa, dia 9 de abril de 1993. Religiosa das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, proclamada beata mártir pela nossa Igreja no dia 2 de dezembro de 2007. Seus restos mortais encontram-se na Capela das Relíquias da Beata Lindalva, na região central da cidade de Salvador, desde o dia 6 de abril do ano de 2014.