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CNBB faz memória de dom Helder Camara e dom Luciano Mendes de Almeida: comunhão e esperança



 Nesta terça-feira, 27 de agosto, faz-se memória dos 20 anos do falecimento de dom Helder Pessoa Camara e 13 de dom Luciano Mendes de Almeida. Ambos foram secretários-gerais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O momento é de agradecimento a Deus pelos testemunhos, segundo o bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e atual secretário-geral da entidade, dom Joel Portella Amado: “foram dois homens que marcaram a Igreja e, pela e com a Igreja, marcaram o mundo”.

 Na sede da CNBB, em Brasília (DF), será celebrada uma missa, às 8h30, presidida por dom Joel Portella. A eucaristia terá a participação de assessores das comissões e colaboradores da entidade, que, desde a última semana, encontram corredores do prédio decorados com fotos e frases de dom Helder e dom Luciano. Os bispos que marcaram a entidade com sua atuação como um dos fundadores e secretário, no caso de dom Helder, e secretário e presidente, no caso de dom Luciano, são considerados pela Igreja como “Servos de Deus”. Atualmente, as fases diocesanas dos dois processos de beatificação já foram concluídas e remetidas à Congregação para a Causa dos Santos, a qual procederá com a “fase romana” do processo. Legados Conhecido popularmente como “Dom da Paz”, dom Helder também tem em sua história a marca de ser um dos fundadores da CNBB. 

Foi ele quem apresentou, em 1950, a proposta de colegiado de bispos brasileiros ao então integrante da secretaria de Estado do Vaticano, monsenhor Giovanni Battista Montini, que seria eleito papa Paulo VI. Para dom Joel Portella, o que fica do legado de dom Helder hoje é o espírito com o qual ele pensou a conferência: “um espírito de comunhão para unir forças e ajuda mútua. É impossível alguém sozinho andar por aí enfrentando os problemas. Dom Helder sentia isso, que era preciso estar junto, era preciso sentar, que era preciso conversar e trabalhar, discernir juntos”.

 Dono de frases marcantes, dom Helder falou certa vez da “grande e bela profissão” a do acendedor de esperança. Considerando a atuação de dom Helder nos campos eclesial e social no Brasil da segunda metade do século XX, fica a pergunta se a Igreja seria, na atualidade, esta acendedora de esperança. Dom Joel Portella responde positivamente, comparando com a luz no fim do túnel. “Uma das piores coisas na vida em termos de túnel, uma experiência profunda, é o túnel em curva, porque, se o túnel é reto, quando você entra, por mais longo que ele seja, você vê a luz no fim do túnel. 

O túnel em curva, não, porque você vê a escuridão. Há momentos na vida pessoal e na vida comunitária e social que a gente está em um túnel em curva. O mundo hoje está assim. Você não está vendo muita luz no fim do túnel”, compara. Para dom Joel, o papel da Igreja é “manter a esperança, continuar caminhando ainda que muitas vezes você não veja de imediato [a mudança]”. O bispo destaca que, diante do imediatismo, é necessário ter em mente que há problemas no mundo que não se resolvem assim: “para mudar uma mentalidade de guerra, de violência, de agressão, que é o que a gente está vendo hoje, o primeiro passo é manter a esperança. É humano manter a esperança”. 

Sobre dom Luciano, dom Joel ressalta o gesto de disponibilidade marcado pela pergunta “posso ajudar?”, que dirigia a quem chegava à CNBB em seu período de secretário-geral, entre 1979 e 1987. “No momento em que estamos celebrando Luciano Mendes de Almeida, a páscoa dele e a de dom Helder, a gente diz assim: ‘posso ajudar?’”. É uma marca que fica. Fica também a inspiração de lideranças: “Foram dois homens que marcaram a Igreja e pela e com a Igreja marcaram o mundo. Dom Helder é uma liderança mundial. E num mundo carente de referências, em que o Papa Francisco é a única referência no mundo, a gente precisa olhar para esses testemunhos e dizer assim: precisamos de gente que seja referência, luz no fim do túnel, ponto de esperança”. – Dom Joel Portella

 Eventos- Na arquidiocese de Olinda e Recife (PE) também ocorrerá um ciclo de eventos para marcar as duas décadas da morte de dom Helder Camara. Para fazer memória da vida profética de dom Helder, será realizado um ciclo de memória com programação que inclui Missas e lançamento de livros, de 25 a 28/08. 

Em Mariana (MG), a última Igreja Particular à qual dom Luciano Mendes de Almeida esteve vinculado, ocorre, desde o dia 19, a II Semana Dom Luciano. O evento é promovido pela Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM), em parceria com a arquidiocese através da Coordenação Arquidiocesana de Pastoral em articulação com as regiões pastorais, com o tema “Os rostos da desolação”. De acordo com a arquidiocese, essa edição tem o objetivo de refletir sobre os 40 anos de realização da Conferência Episcopal Latina-America, em Puebla, e suas contribuições para a caminhada eclesial na América Latina e, em especial, na arquidiocese de Mariana levando em consideração os rostos da desolação que se atualizam no cenário político, econômico e social. A Semana Dom Luciano será encerrada com a outorga da Comenda Dom Luciano Mendes de Almeida do mérito educacional e da responsabilidade social, nesta terça-feira, dia 27 de agosto, data da celebração dos 13 anos da páscoa do Servo de Deus Dom Luciano Mendes de Almeida. Saiba mais. Dom Helder Camara era cearense de Fortaleza e nasceu em 7 de fevereiro de 1909.

Fonte: CNBB

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