Na tarde desta quarta-feira, 13, de modo virtual, o episcopado brasileiro presente na 58ª Assembleia Geral da CNBB, participou de uma exposição sobre o processo de reestruturação do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam) e do texto preparatório para a Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe. O momento foi coordenado pelo arcebispo de Trujillo, no Peru, e presidente do Celam, dom Héctor Miguel Cabrejos Vidarte.
Também participaram da plenária o secretário-geral adjunto do Celam, padre David Jasso, e o grupo de assessores dos quatro Centros Pastorais em que o Celam está organizado: Maurício López, do Centro de Programas e Redes de Ação Pastoral; Guilhermo Sandoval, do Centro de Gestão do Conhecimento; Susana Nuln, do Centro de Formação e Oscar Elizalde, do Centro para as Comunicações.
Dom Héctor Miguel
De acordo com dom Héctor Miguel, a apresentação realizada nesta tarde faz parte do caminho percorrido no planejamento de renovação do Celam, que começou em 2018, em vista da 38ª Assembleia Geral Ordinária, que acontece no próximo mês de maio e marcará a renovação estrutural do Conselho. “Esta reestruturação faz parte de uma caminhada de mudanças de paradigma e da atualização da nossa missão, visão e objetivos. Buscando sempre maneiras claras de implementação que facilite a ação pastoral”, disse o bispo.
Assembleia Eclesial
Dom Miguel também apresentou o contexto do texto preparatório para a primeira Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe, que acontecerá em novembro de 2021, no México. Baseado na metodologia Ver-Julgar-Agir, o texto, que atualmente está em espanhol, também será traduzido para o português e francês.
Em comunhão com o Papa Francisco, o lema escolhido para a Assembleia foi “Somos todos discípulos missionários em saída”, e visa discernir os novos caminhos que a Igreja na América Latina e no Caribe deve percorrer para responder aos desafios pastorais atuais. O evento tem o intuito de recordar a V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano, realizada em Aparecida (Brasil), em 2007.
Assim como no Sínodo para a Amazônia, a Assembleia Eclesial contará com um processo de escuta do Povo de Deus. Segundo dom Miguel, “a Assembleia será um momento de diálogo e encontro à luz da Palavra de Deus, do Documento de Aparecida e do Magistério do Papa Francisco, para contemplar as realidades do povo, aprofundar os atuais desafios no contexto da pandemia pela Covid-19, reavivar o compromisso pastoral e buscar novos caminhos para que todos tenham vida em abundância”.
Fonte- CNBB