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Solidariedade: o que nos diz Papa Francisco?

 


A solidariedade é uma resposta para o outro e também para Deus. Ser solidário significa exercer o amor do Pai com nossos irmãos, retribuir toda sua bondade conosco e seguir as lições que Jesus nos deixou. Quem nos inspira muito nesse sentido é o Papa Francisco que descreveu a solidariedade como o único caminho para sairmos da crise melhor do que entramos.

De uma crise, sai-se melhor ou pior. Temos que escolher. E a solidariedade é precisamente o caminho para sair melhores da crise”

Para refletirmos sobre o assunto com  esperança e inspiração, em seguida trouxemos mais algumas frases do Papa Francisco sobre solidariedade. Confira!

O que é ser solidário?

Primeiramente, para algumas pessoas, a solidariedade pode ser compreendida como atos de caridade. Nesse aspecto, o Papa Francisco nos mostra que a resposta é diferente. Ser solidário vai muito além da generosidade. É agir verdadeiramente em prol de justiça social. Nesse sentido, só conseguimos agir com solidariedade quando olhamos para nossos irmãos como seres únicos e verdadeiras bênçãos de Deus.

A essência de ser solidário, portanto, está em olhar para o outro com amor, respeitando a individualidade de cada pessoa e agindo em prol da igualdade.

“Significa muito mais do que alguns atos esporádicos de generosidade, é muito mais, supõe a criação de uma nova mentalidade que pense em termos de comunidade, de prioridade da vida de todos sobre a apropriação dos bens por parte de alguns. Isso significa solidariedade. Não é só questão de ajudar os outros, isso é muito bom fazer, mas é mais. Trata-se de justiça”

EVANGELII GAUDIUM, nº 188

 A raíz da solidariedade está no outro

 

Segundo o Papa Francisco, somos interdependentes. Ou seja, isso quer dizer que estamos ligados uns aos outros. Essa conexão pode nos proporcionar caminhos frutíferos ou não. Dessa forma, cabe a nós escrever essa história. Quando optamos pelo caminho da solidariedade, tudo floresce e o resultado é positivo para todos nós. Como família global conectada, se uma pessoa é atingida por um ato solidário, todos os outros também são retribuídos e abençoados.

“Estamos todos ligados uns aos outros, tanto no mal como no bem. Por conseguinte, para sairmos melhores desta crise, devemos fazê-lo juntos, juntos, não sozinhos. Sozinhos porque não se consegue. Ou se faz juntos ou não se faz. Devemos fazê-lo juntos, todos nós, em solidariedade. Gostaria de sublinhar esta palavra, solidariedade”.

e o Papa Francisco completa: 

“Como família humana – explicou – temos uma origem comum em Deus; vivemos em uma casa comum, o planeta-jardim no qual Deus nos colocou; e temos um destino comum em Cristo. Mas quando esquecemos tudo isso – chamou a atenção – nossa interdependência torna-se a dependência de uns em relação aos outros” Catequese na Audiência Pública do dia 02 de setembro de 2020).

Sob o mesmo ponto de vista, sugerimos a leitura sobre uma filosofia de vida inspiradora chamada Ubuntu. Ela defende que somos todos iguais e que a nossa atitude gera no outro um efeito. Podemos fazer uma analogia em que todos nós, seres humanos, formamos uma parte inseparável do tecido que dá vida à humanidade.  

Estamos praticando a verdadeira essência da solidariedade? 

Dando continuidade às frases do Papa Francisco sobre solidariedade, uma reflexão deixada pelo Santo Padre é se estamos, de fato, pensando nas necessidades do outro. 

“Em meio a crises, uma solidariedade guiada pela fé nos permite traduzir o amor de Deus em nossa cultura globalizada, não construindo torres ou muros – e quantos muros estão sendo construídos hoje – que dividem, mas depois desabam, mas tecendo comunidades e apoiando processos de crescimento verdadeiramente humanos e sólidos. E para isso ajuda a solidariedade.”


Nesse sentido, para evoluirmos espiritualmente nesse sentido, podemos nos fazer perguntas como: 

  • Eu estou construindo pontes ou muros? 
  • Como está sendo a minha comunicação com o próximo? 
  • Como vai a minha capacidade de escuta, diálogo, comunicação assertiva, inclusiva e não violenta? 
  • Defendo a justiça social e um olhar de compaixão com todos? 
  • Eu respeito as escolhas do outro, bem como divergência de ideias? 
  • Minha vida está pautada na promoção e defesa dos direitos humanos?

Por fim, quando entendemos que somos uma comunidade global, interdependente e com impacto direto no outro, nos tornamos guardiões da felicidade uns dos outros. É como acontece com alguém próximo. Nosso amor nos faz cuidar, proteger e garantir o bem-estar da pessoa que amamos. Assim, ao olharmos para o próximo como irmãos do mesmo Pai, viramos a chave rumo a um mundo melhor, com relacionamentos mais humanos e sólidos. 

“Eu faço uma pergunta: eu penso nas necessidades dos outros? Cada um responda em seu coração.”

 Fonte: Marista

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