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Mostrando postagens de junho, 2020

Papa Francisco: “O medo é um dos piores inimigos da nossa vida cristã”

“O medo é um dos piores inimigos da nossa vida cristã”, afirmou o Papa Francisco em sua alocução antes da oração do Angelus deste domingo, 21 de junho. Em sua reflexão a partir do Evangelho do dia, o Papa comentou o convite que Jesus dirige aos seus discípulos para que “não tenham medo, sejam fortes e confiantes diante dos desafios da vida, alertando-os para as adversidades que os esperam”. Francisco destacou do ensinamento de Jesus na Palavra três situações concretas apresentadas aos discípulos: a hostilidade daqueles que gostariam de silenciar a Palavra de Deus, a perseguição e sensação de que Deus nos deixou sozinhos. O anúncio sem medo diante da hostilidade Em primeiro lugar, o Papa descreveu “a hostilidade daqueles que gostariam de silenciar a Palavra de Deus”. Jesus, até aquele momento, transmitiu a mensagem de salvação “com prudência, quase em segredo”, diferente do que deveriam fazer os Apóstolos: “Eles deverão proclamá-la “à luz”, ou seja, abertamente, e anunciar “dos terraços

Pastoral da Sobriedade emite nota da Semana Nacional Sobre Drogas

Com a temática “Sobriedade, compromisso de amor” e o lema: “Amai-vos, também uns aos outros” (João, 13,34), a Pastoral da Sobriedade, organismo vinculado a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), celebra de 19 a 26 de junho a Semana Nacional Sobre Drogas. Neste período, instituições que trabalham com a prevenção ao uso do álcool e outras drogas realizam diversas atividades e campanhas com o intuito de diminuir os riscos e prejuízos que o uso abusivo dessas substâncias possa oferecer ao indivíduo e à sociedade. Por causa da realidade do isolamento social, a Pastoral da Sobriedade tem feito encontros virtuais para continuar dando apoio aos que enfrentam esse desafio do vício, além de emitir uma nota que traz reflexões sobre a prevenção e os males que a dependência química pode causar. No texto, a pastoral faz alguns questionamentos como: Qual seria o papel da nossa Igreja diante desse cenário, no qual o Brasil faz parte? O que de fato estamos contribuindo para chegar antes da d

Jornal A Luz de junho 2020

Corpus Christi 2020 na Diocese de Mossoró: participe em casa

Na quinta-feira, 11 de junho, a Igreja Católica celebra, em todo o mundo, o dia de Corpus Christi, nome que vem do latim e significa “Corpo de Cristo”. A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar, solenemente, o mistério da Eucaristia – o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. As paróquias e áreas pastorais da   Diocese irão celebrar em horários diferentes a Santa Missa online e, às 16h, todas elas se unem na Santa Missa presidida pelo Bispo Dom Mariano Manzana, na Catedral de Santa Luzia, em Mossoró- RN. O dia é comemorado sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição do sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança, comendo o pão e bebendo o vinho, que se transformariam em Seu Corpo e Sangue. “O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadei

Reflexão para a Solenidade da Santíssima Trindade- João 3,16-18 (Ano A)

No domingo seguinte a pentecostes, a Igreja celebra a solenidade da Santíssima Trindade. Ao contrário das solenidades pascais, instituídas desde os primeiros séculos do cristianismo, essa já foi introduzida num período mais tardio – século quatorze. Como sempre, a nossa reflexão será pautada exclusivamente pelo evangelho, sem levar em consideração as afirmações dogmáticas a respeito da Santíssima Trindade. Por isso, ao invés de buscar definições e explicações para o mistério do Deus Uno e Trino, no qual cremos, procuraremos contemplar e assimilar a sua principal característica – o amor – revelada por Jesus, de acordo com o texto evangélico que a liturgia propõe neste ano: Jo 3,16-18. Apesar de curto, composto de apenas três versículos, esse texto possui uma profundidade e riqueza extraordinárias, como veremos no decorrer da reflexão. Como sempre, para o texto ser melhor compreendido, é necessário conhecer o seu contexto, como faremos a seguir. Localizado ainda no

Olhemos o Crucifixo e abramos o Evangelho

Caros irmãos e irmãs! Nessas semanas de apreensão devido à pandemia que está fazendo o mundo sofrer tanto, entre as muitas perguntas que fazemos a nós mesmos, também pode haver perguntas sobre Deus: o que ele faz diante de nossa dor? Onde está quando tudo dá errado? Por que não resolve nossos problemas rapidamente? Esses são questionamentos que fazemos sobre Deus. Nos ajuda a história da Paixão de Jesus, que nos acompanha nesses dias santos. Também ali, de fato, muitas perguntas se reúnem. O povo, depois de receber Jesus triunfantemente em Jerusalém, se pergunta se ele finalmente libertaria o povo de seus inimigos (cf.  Lc  24,21). Eles esperavam um Messias poderoso e triunfante com a espada. Em vez disso, chega um homem benévolo e de humilde coração, que chama à conversão e à misericórdia. E foi precisamente a multidão que o elogiara anteriormente que gritou: “Que seja crucificado!” ( Mt  27,23). Aqueles que o seguiram, confusos e assustados, o abandonam. Eles pensaram: