"É por isso que não desfalecemos. Ainda que exteriormente se desconjunte nosso homem exterior, nosso interior renova-se de dia para dia. A nossa presente tribulação, momentânea e ligeira, nos proporciona um peso eterno de gloria comensurável. Porque não miramos as coisas que se vêem. Pois as coisas que se vêm são temporais e as que não se vêem são eternas". 2Cor. 4,16-18
Estas palavras do apóstolo Paulo definem toda a vida e, de forma muito especial, os últimos meses de vida do Monsenhor Américo Simonetti. Suas qualidades estão sintetizadas numa única expressão: "Homem de fé". Segundo o Dicionário de Conceitos Fundamentais de Teologia "a Fé cristã não consiste em ter por verdade uma obra literária por indivíduos isolados, mas é essencialmente empenho e práxis no sentido de cumprir a tarefa de superar diferenças individuais e sociais e realizar redenção, justiça, amor e paz".
Um "Homem de Fé" é aquele que se deixa conduzir pelo projeto de Deus, quando as fraquezas humanas nos dominam, é aquele que volta seu olhar e suas ações para os irmãos. Assim foi o Monsenhor Américo Simonetti. É provável que o zelo do Monsenhor pela Festa de Santa Luzia seja para muitos uma lembrança, mas quem o conheceu mais intimamente sabe que o maior de todos seus cuidados era para com a comunidade. Era um pastor, um pai, um irmão, um conselheiro. Para todos ele tinha uma palavra amiga, de acolhida e consolo.
O "ser padre" o conduziu nestes 79 anos de idade, dos quais 53 anos de ministério sacerdotal. Ele não descansava, sua preocupação era sempre o bem estar da comunidade. Buscava fazer tudo com perfeição, não por vaidade, mas porque sabia que tinha em suas mãos um tesouro: a Palavra de Deus, fonte de vida e justiça, e que precisava ser anunciada.
O Monsenhor Américo tinha uma preocupação com a formação dos Agentes de Pastoral, por isto criou, na diocese, o Curso Superior de Iniciação Teológica e mais recentemente, a nível de Paróquia de Santa Luzia, a Escola de Formação da Fé.
Particularmente, fico com a lembrança de um sacerdote que muitas vezes parava para ouvir meus lamentos e aconselhar-me. Monsenhor Américo foi um sacerdote que doou sua vida ao povo de Deus... lembro-me uma vez, na segunda-feira, após o domingo de Páscoa do ano de 2005, fui à sua casa para informar que não desejava fazer parte da Paróquia de Santa Luzia; estava triste porque o sonho de ser ordenado diácono na Igreja parecia estar distante e quando me sentei à sua frente, antes de dizer-lhe qualquer palavra, ele me falou que estava precisando que eu fosse fazer uma reflexão num Curso de Formação que a Paróquia estava realizando e logo em seguida, com uma folha de papel em mãos, perguntou-me o que eu já tinha planejado para o Informativo "O Semeador". Neste momento falei o motivo de minha estada em sua casa. Ele, pacientemente, me escutou. Como quem ensina pelo exemplo, o Monsenhor confessou-me que, também, algumas vezes se sentia desanimado e incompreendido, mas quando olhava a necessidade dos irmãos, percebia que sua missão era muito maior do que suas vontades.
Hoje, o Monsenhor Américo nasceu para a glória, pois segundo o apóstolo Paulo, na Carta aos Romanos, "ora, se morremos com Cristo, cremos que viveremos também com ele, pois sabemos que Cristo, tendo ressurgido dos mortos, já não morre, nem a morte terá domínio sobre ele". (Rm 6, 8-9)
Um "Homem de Fé" é aquele que se deixa conduzir pelo projeto de Deus, quando as fraquezas humanas nos dominam, é aquele que volta seu olhar e suas ações para os irmãos. Assim foi o Monsenhor Américo Simonetti. É provável que o zelo do Monsenhor pela Festa de Santa Luzia seja para muitos uma lembrança, mas quem o conheceu mais intimamente sabe que o maior de todos seus cuidados era para com a comunidade. Era um pastor, um pai, um irmão, um conselheiro. Para todos ele tinha uma palavra amiga, de acolhida e consolo.
O "ser padre" o conduziu nestes 79 anos de idade, dos quais 53 anos de ministério sacerdotal. Ele não descansava, sua preocupação era sempre o bem estar da comunidade. Buscava fazer tudo com perfeição, não por vaidade, mas porque sabia que tinha em suas mãos um tesouro: a Palavra de Deus, fonte de vida e justiça, e que precisava ser anunciada.
O Monsenhor Américo tinha uma preocupação com a formação dos Agentes de Pastoral, por isto criou, na diocese, o Curso Superior de Iniciação Teológica e mais recentemente, a nível de Paróquia de Santa Luzia, a Escola de Formação da Fé.
Particularmente, fico com a lembrança de um sacerdote que muitas vezes parava para ouvir meus lamentos e aconselhar-me. Monsenhor Américo foi um sacerdote que doou sua vida ao povo de Deus... lembro-me uma vez, na segunda-feira, após o domingo de Páscoa do ano de 2005, fui à sua casa para informar que não desejava fazer parte da Paróquia de Santa Luzia; estava triste porque o sonho de ser ordenado diácono na Igreja parecia estar distante e quando me sentei à sua frente, antes de dizer-lhe qualquer palavra, ele me falou que estava precisando que eu fosse fazer uma reflexão num Curso de Formação que a Paróquia estava realizando e logo em seguida, com uma folha de papel em mãos, perguntou-me o que eu já tinha planejado para o Informativo "O Semeador". Neste momento falei o motivo de minha estada em sua casa. Ele, pacientemente, me escutou. Como quem ensina pelo exemplo, o Monsenhor confessou-me que, também, algumas vezes se sentia desanimado e incompreendido, mas quando olhava a necessidade dos irmãos, percebia que sua missão era muito maior do que suas vontades.
Hoje, o Monsenhor Américo nasceu para a glória, pois segundo o apóstolo Paulo, na Carta aos Romanos, "ora, se morremos com Cristo, cremos que viveremos também com ele, pois sabemos que Cristo, tendo ressurgido dos mortos, já não morre, nem a morte terá domínio sobre ele". (Rm 6, 8-9)
Abençoado por Santa Luzia, nossa padroeira, Monsenhor não fraquejou em sua fé. Amou a Deus e aos seus irmãos até o fim. Fernando Leite PASCOM – Pastoral da Comunicação.