"Em tempos de novas tecnologias da comunicação, de mudanças quanto ao modo de comunicar, de estabelecer relações e de estreitar amizades, jamais podemos perder de vista que esses instrumentos, por mais sofisticados que sejam, devem estar a serviço do bem integral da pessoa humana. Pondo-me a pensar sobre a dignidade da pessoa humana e os meios de comunicação social, pergunto-me: qual é o alcance da Declaração Universal dos Direitos Humanos em relação ao que lemos no seu artigo 12? Outra pergunta: as informações que recebemos correspondem sempre à verdade? A fonte e as aquisições, a difusão das notícias e informações respeitam sempre a dignidade da pessoa humana? Se aquele que comunica não estiver sempre revestido da ética e reta intenção, sua informação não será verdadeira, não respeitará a dignidade do outro. Direitos e deveres na comunicação social devem se desenvolver internamente à lógica da responsabilidade. Os que conduzem os órgãos de imprensa deveriam levar em conta a verdade, a justiça e o bem comum. Um meio de comunicação (TV, rádio, jornal, internet, revista, etc.) não se torne um instrumento que reduza as pessoas a categorias, manipulando-as por motivos escusos, Já disse o papa Bento XVI que as novas tecnologias de comunicação pedem que sejam postas ao serviço da pessoa humana e da humanidade inteira". (Trecho de um artigo de dom Nelson Westrupp, bispo diocesano de Santo André, São Paulo, em alusão à transcorrência Hoje, dia 05, do Dia Mundial dos Meios de Comunicação Social).
Fonte: O Mossoroense- Colunista Emery Costa
Fonte: O Mossoroense- Colunista Emery Costa