É o próprio Deus quem chama e escolhe aqueles que terão a incomparável honra de participar do sacerdócio ministerial de Cristo. No meio de tantos bilhões de pessoas, Deus chama alguns poucos para participarem do sacerdócio ministerial de Cristo, para serem, com Ele e nEle, sacerdotes, mediadores entre Deus e os homens.
Este fato tão misterioso da escolha misericordiosa e irrevogável de Deus deve, por si mesmo, acender em nós um grande respeito pelo sacerdote. Ele, de fato, não é uma pessoa qualquer. Naturalmente, ele, como nós, participa das mazelas da humanidade. Porém, por livre escolha Sua, Deus o exaltou com um chamado especial. Aquele que é chamado ao sacerdócio não se eleva por si mesmo, mas é elevado pelo próprio Deus que o escolheu para participar da honra de ser sacerdote, perpetuando o ministério do próprio Salvador.
Constituído em favor dos homens em suas relações com Deus.
Ninguém pode fazer esta mediação como o sacerdote é chamado a fazer. Pois pelo sacramento da ordem só ele pode celebrar a Santa Missa e consagrar o pão e o vinho em Corpo e Sangue do Senhor. Só ele recebe de Deus o poder de perdoar os pecados na Confissão. A vida do sacerdote, entregue a Deus em favor dos homens, é entregue de uma vez por todas, exigindo uma prova de amor muito concreta e definitiva, um lançamento sem volta nos braços do Pai.
O que vimos hoje sobre quem é o sacerdote deve acender em nós uma grande gratidão e respeito por aqueles que deram a sua vida em nosso favor naquilo que é o mais importante na nossa vida: a nossa relação com Deus. Ao ouvirem o convite de Deus e entregarem suas vidas em nosso favor a fim de que, por meio do desgaste de sua própria vida pudéssemos nos relacionar com Deus, os sacerdotes merecem, no mínimo, uma grande gratidão nossa.
É tempo de conversão com relação aos nossos sacerdotes. É tempo de gratidão. É também tempo de intercessão, com Maria pelos sacerdotes.
Dia 04 de agosto- Dia do Padre