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Muticom debate “Linguagem de Comunicação” e “Comunicação no Jornalismo


No painel da manhã deste quarto dia do 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom), o conferencista Joel Birman, professor do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), falou sobre “Psicanálise, linguagem e comunicação”.

Para Joel o ser humano é um animal simbólico. “Somos marcados pela fala e pela linguagem, por isso somos fadados e destinados à comunicação”, explicou.
Uma das teorias de como o ser humano se comunica defendida pelo professor Joel aponta três fatores que tornam a pessoa humana um ser comunicativo. “Pela comunicação, linguagem e simbolismo, podemos construir a vida no sentido biológico. A vida humana não teria condições de se manter e se desenvolver sem que nós não nos inscrevamos na simbolicidade”.
Joel também falou sobre as teses que formam as relações de comunicação dos seres humanos. “Qualquer palavra, antes de significar por ela própria alguma coisa, significa algo para alguém”, filosofou Joel Birman.
O professor do Instituto de Psicologia da UFRJ fez uma relação do choro da criança como primeiro contato comunicacional dos seres humanos. “A fala é uma senha de reconhecimento, a comunicação é o reconhecimento da condição de sujeito. E o choro da criança é o primeiro contato com o mundo que temos na nossa vida”.

Meio ambiente e Saúde Pública

O jornalista da Globo News e professor da PUC-Rio, André Trigueiro, falou sobre a temática: “Jornalismo e Comunicação”. Trigueiro alertou que a palavra de ordem de sua palestra seria “senso de urgência na defesa da vida”.
O jornalista levantou um uma questão que ele chama de Ecocídio, ou seja, a escolha da civilização pela destruição dos ecossistemas. “Nós estamos exaurindo as condições de vida na terra. E o papel do jornalista é denunciar essa destruição e apontar as melhores formas de evitar essa catástrofe que surge”, disse.
Trigueiro citou a arqueologia para fazer um paralelo entre civilizações antigas já extintas, com a moderna, e a destruição da natureza. “O avanço desmedido das civilizações écomparável a civilizações extintas, como os Maias e os Vikings, e os arqueólogos modernos denunciam essa destruição do planeta”. Segundo o jornalista, as comunidades Maias, Vikings desapareceram por conta da destruição dos meios de sobrevivência dos humanos.
“O jornalismo moderno são como duas asas. Uma diz o que está errado e a outra que mostra as boas práticas para evitar o erro. Não podemos fazer da natureza um lixão. O Brasil tem sido mais bem informado graças à Campanha da Fraternidade, que neste ano cita a natureza e sua condição de degradação”, disse Trigueiro, citando a CF 2011.
Segundo o conferencista, hoje o problema não é acesso à comunicação, mas a qualificação desse acesso. “Ética em favor da vida”, pede o jornalista. “Não há mais importante do que a vida”, acrescentou.
Trigueiro também abordou uma problemática que, segundo informou, é uma questão de saúde pública. Trata-se do alto número de suicídios no mundo. Citando dados da Organização Mundial da Saúde, ele recordou que há 1 milhão de suicídios por ano no mundo. “Os dados aumentam entre jovens da faixa dos 20 anos de idade. Devemos fazer um trabalho de prevenção do suicídio, então devemos sim noticiar os casos de suicídio, mas com o cuidado”.
Segundo o Ministério da Saúde, 90% dos suicídios são evitáveis. “Em relação a esse assunto, qual é a função da mídia e da comunicação no século XXI?”, questiona o professor.

Fonte: CNBB

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